Japão

Mulher é retirada de ônibus por estar sem máscara

O Departamento de Transporte do Distrito de Chubu do Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo impôs uma ação disciplinar administrativa contra a Izuhakone Bus, com base na Lei de Transporte Rodoviário, depois que no dia 1º de setembro um motorista ordenou que uma passageira que se recusou a usar uma máscara, saísse do veículo.

A operação dos dois ônibus da empresa foi suspensa por um total de 50 dias – 25 dias para cada ônibus. O departamento de transporte informou que este é o primeiro caso no Japão em que um operador de ônibus público foi punido por um incidente de máscara.

De acordo com fontes, uma mulher embarcou no ônibus de rota fixa da empresa na cidade de Izunokuni, na província de Shizuoka, no dia 7 de abril, sem usar máscara. O motorista de 66 anos pediu que ela cooperasse por meio de um anúncio no ônibus, mas depois que ela se recusou a obedecer, o motorista parou o veículo e a fez descer.

Após a reclamação da mulher, o departamento de transporte realizou uma revisão do incidente. A agência concluiu que as ações do motorista eram contra a lei depois de confirmar que o motorista não tinha uma razão válida para recusar o passeio e forçou a mulher a descer antes de chegar a um ponto de ônibus. Também determinou que o operador do ônibus não instruiu adequadamente o motorista a responder a possíveis incidentes sobre passageiros que se recusam a usar máscaras.

A Lei de Transporte Rodoviário estipula que os motoristas não podem recusar uma carona, exceto em alguns casos, como quando os passageiros estão muito bêbados ou agem violentamente em relação ao motorista, mas a lei não tem uma estipulação sobre máscaras.

A Izuhakone Bus explicou que o motorista havia dito na audiência: “Uma mulher embarcou no ônibus perto de um hospital, então pensei que ela (sem máscara) incomodaria outros passageiros”. A empresa afirmou: “O ato de fazer o passageiro descer do ônibus foi inapropriado, mas continuaremos pedindo que os passageiros usem máscaras”.

A agência de transporte informou que não sabia por que a mulher se recusou a usar uma máscara.

FONTE: MAINICHI     
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