Crime

Yakuza acusada por tráfico de material nuclear

23/02/2024

Um líder da Yakuza, a conhecida organização criminosa japonesa, foi formalmente acusado em Nova York por conspiração para traficar urânio e plutônio com potencial uso militar de Mianmar para outros países, conforme anunciado por um procurador dos Estados Unidos nesta quarta-feira (21).

Takeshi Ebisawa (60), é acusado de ter contatado um agente disfarçado da Drug Enforcement Administration (DEA), que se fazia passar por traficante de drogas e armas, no ano de 2020, discutindo a venda de materiais nucleares que seriam fornecidos por um grupo étnico insurgente em Mianmar. O Gabinete do Procurador dos EUA para o Distrito Sul de Nova York emitiu um comunicado detalhando as acusações.

Segundo o comunicado, Ebisawa ofereceu-se para fornecer plutônio ao apresentar-se a um associado do agente, que se fazia passar por um general iraniano. Além disso, ele elaborou uma lista de armamentos, incluindo mísseis terra-ar, que desejava adquirir do agente em nome do líder do grupo insurgente étnico de Mianmar, em maio de 2021.

Em fevereiro de 2022, Ebisawa e seus co-conspiradores encontraram-se com o agente em um hotel na Tailândia, onde entregaram contêineres alegando conter pó concentrado de urânio amarelo. Um exame realizado por um laboratório forense nuclear dos EUA mostrou que as amostras continham quantidades detectáveis ​​de urânio e plutônio para armas, disse o comunicado.

Anteriormente, em abril de 2022, Ebisawa havia sido preso e acusado de tráfico internacional de narcóticos e crimes relacionados a armas de fogo em Nova York.

O procurador-geral adjunto expressou preocupação com as consequências potenciais dessas atividades.

Fonte: Mainichi

 

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