VACINA: Metade da população do Japão recebe a 1ª dose
Metade da população do Japão já recebeu pelo menos uma dose da vacina COVID-19, informou o governo nesta quarta-feira (18), marcando um marco enquanto o país enfrenta sua maior onda de infecções até o momento, com a contagem nacional de novos casos atingindo o recorde de 23.000 infectados.
Quase 64 milhões dos 125 milhões de pessoas que vivem no Japão foram parcial ou totalmente vacinadas até terça-feira, de acordo com dados divulgados pelo Gabinete do Primeiro Ministro.
Aproximadamente 49 milhões de pessoas, ou quase 40%, receberam as duas doses.
Quase metade da população recebeu duas doses até o final de agosto e cerca de 60% serão imunizados até o final de setembro, colocando o Japão quase no mesmo nível dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha, disse o primeiro-ministro Yoshihide Suga em entrevista coletiva.
O Japão tem usado até agora exclusivamente vacinas COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer Inc. ou Moderna Inc. Os embarques para o Japão da vacina AstraZeneca começou esta semana e será para a imunização de pessoas com 40 anos ou mais para prefeituras que mais precisam de doses adicionais, como Tokyo e Osaka.
O governo está considerando administrar uma terceira dose no próximo ano em meio a preocupações com a redução da eficácia da vacina com o tempo e a disseminação de variantes altamente contagiosas do coronavírus.
Alguns países, incluindo Israel, já começaram a aplicar as injeções de reforço, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às nações ricas que esperem que os países em desenvolvimento garantam mais doses.
Especialistas que aconselharam o ministério sobre medidas contra o coronavírus disseram que medidas precisam ser tomadas para lidar com a atual situação de “nível de desastre” em todo o país.
Tokyo registrou 5.386 novos casos na quarta-feira (18), o segundo maior em um único dia, com 275 pessoas em estado grave. Osaka viu 2.296 novos casos, marcando um recorde pelo segundo dia consecutivo e pela primeira vez o número ultrapassou 2 mil infectados.
Fonte: Kyodo
