Internacional

Toyota prevê CORTE DE 40% na produção global

A Toyota informou na quinta-feira (19) que espera que a produção global em setembro seria reduzida em 360.000 unidades, ou cerca de 40% de seu plano inicial, para cerca de 540.000 veículos devido à crise global de semicondutores e à disseminação do COVID-19 no Sudeste Asiático.

A montadora anunciou planos para suspender 27 linhas de produção em 14 fábricas no Japão por até 22 dias até o final de setembro. Apesar dos cortes de produção, a Toyota manterá sua meta de produção de 9,3 milhões de veículos para o ano fiscal de 2021 até março próximo.

As montadoras têm bases de produção em países do sudeste asiático, como Tailândia e Vietnã. A Toyota disse que tem enfrentado dificuldades para garantir peças devido à disseminação do COVID-19 na região.

Os veículos Toyota produzidos nas fábricas incluem o compacto Yaris, o híbrido Prius e o crossover SUV compacto RAV4.

No trimestre de abril a junho, a Toyota registrou um lucro líquido recorde, impulsionado por vendas robustas em seus principais mercados, como América do Norte e China.

Mas a maior montadora deixou as previsões de lucros inalteradas para o ano até março próximo, já que a disseminação do coronavírus no sudeste da Ásia, a escassez de semicondutores e o aumento nos custos das matérias-primas tornaram as perspectivas imprevisíveis.

A escassez global de semicondutores mudou as perspectivas para a indústria automobilística, que até agora se beneficiou do aumento da demanda por automóveis junto com a reabertura das economias estrangeiras.

Além da Toyota, outras montadoras como a Honda também foram forçadas a conter a produção. A Nissan estimou que a produção anual cairá cerca de 250.000 unidades no ano fiscal de 2021.

A Toyota havia resistido ao impacto da pandemia de coronavírus e estava relativamente salva pela escassez de semicondutores em comparação com seus rivais. Nos primeiros seis meses de 2021, a Toyota manteve sua coroa como a montadora mais vendida do mundo, ultrapassando a Volkswagen AG da Alemanha.

Fonte: Kyodo
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