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OMS: especialistas começam a deixar a China sem resultados conclusivos

Especialistas da missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregados de investigar as origens do novo coronavírus começaram nesta quarta-feira (10) a deixar a China, país que consideram o “início do caminho” para desvendar a origem da covid-19.

A investigação é extremamente sensível para o regime comunista, cujos órgãos oficiais têm promovido teorias que apontam que o vírus teve origem em outros países. O governo do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump acusou o Instituto de Virologia de Wuhan de ter deixado o vírus escapar, voluntariamente ou não.

O chefe da missão, o especialista em zoonose dinamarquês Peter Ben Embarek, descartou que o vírus tenha tido origem em um laboratório, e considerou a possibilidade de que tenha chegado à China por meio de produtos congelados.

“Tudo continua a apontar para um reservatório desse vírus, ou um vírus semelhante, nas populações de morcegos”, seja na China, em outros países asiáticos ou mesmo em outros lugares, defendeu. Acrescentou que rastrear o percurso do vírus ainda é um “trabalho em andamento”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2,32 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus, detectado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

 

 

Fonte: RTP   |   Foto: Thomas Peter/Reuters
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