Japão

Mais de 50% totalmente vacinados no Japão

Mais de 50% da população do Japão recebeu as duas doses da vacina contra a COVID-19, com a taxa de vacinação em curso para em breve igualar o nível de países como a Grã-Bretanha e França, informou Yasutoshi Nishimura, ministro responsável pela resposta ao coronavírus no domingo (12).

“Se a vacinação avançar no ritmo atual, ultrapassará 60% até o final deste mês”, disse Nishimura em um programa de TV, fazendo uma comparação com as taxas atuais nos dois principais países europeus.

O Japão inicialmente ficou atrás de outras grandes economias na vacinação de sua população, mas desde então fez um progresso relativamente rápido.

Nos Estados Unidos, cerca de 53% da população foi totalmente vacinada, de acordo com dados fornecidos pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, enquanto mais de 80% das pessoas em Cingapura receberam duas doses.

O governo pretende completar a vacinação de todos os elegíveis e dispostos a tomar as vacinas até o início de novembro.

Nishimura disse que o aumento da taxa de vacinação para 80% terá um impacto considerável nos números de infecção por COVID-19.

Enquanto o sistema de saúde do Japão permanece sob pressão devido à variante Delta do coronavírus, altamente contagiosa, e novos casos têm diminuído no país.

Em todo o país, os casos diários de COVID-19 totalizaram cerca de 7.200 no domingo, caindo para menos de 8.000 pela primeira vez desde 27 de julho, com a prefeitura de Osaka respondendo pelo máximo com 1.147 infectados.

A prefeitura de Osaka relatou menos casos do que na semana anterior por 11 dias consecutivos.

Tokyo relatou 1.067 novas infecções no mesmo dia, elevando sua média de sete dias para 1.384 por dia, uma queda de 45,7% em relação à semana anterior.

O estado de emergência será estendido na capital e em 18 prefeituras a partir desta segunda-feira (12), o governo também traçou planos para novembro flexibilizar as restrições de viagens e grandes eventos, uma vez que uma grande proporção da população tenha sido vacinada.

Fonte: Kyodo
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