Japão

Criatividade e solidariedade, brasileira produz e ensina como fazer máscaras

Com meia calça e um pedaço de tecido, Emiko ensina como fazer uma máscara, essencial diante da pandemia do corona vírus.

A brasileira Emiko Emi (60), residente na província de Aichi, resolveu colocar a mão na massa e fazer um dos itens mais procurados no momento, a máscara. Diante da falta, Emiko resolveu experimentar produzir para uso próprio, as primeiras não deram muito certo. “Não moldaram bem no rosto”, explicou.

Mas a coincidência não deixou a brasileira desistir da produção, um dia estava em uma loja de artesanatos e no mesmo momento abriu o facebook e viu uma dica que mudou seu dia. “abri o Facebook e de repente vi uma dica sensacional, num grupo, dizendo que nessa loja que eu estava, estavam vendendo moldes de máscaras por ¥58,Comprei e voltei correndo pra casa “, relatou Emiko.

Diante do inesperado, ela começou a produzir as máscaras através dos moldes e doar para as amigas. O detalhe disso, não é apenas o gesto generoso, mas toda a costura de cada máscara é feita a mão. “Não tenho máquina de costura, tudo na mão, ponto a ponto”, explica.

Criatividade

A parceria também veio de encontro como a solidariedade, Emiko conta que recebeu uma mensagem de uma amiga, dizendo que sua mãe também estava produzindo máscara. De acordo com a mensagem, a mãe da amiga comprou uma grande quantidade de elásticos e que enviaria um pouco para ela.

Além das máscaras de tecidos, Emiko também fez umas diferentes a base de crochê. “São forradas e Lindas”,

A criatividade também está nos elásticos, na falta do produto, a brasileira utilizou meia calça para prender as máscaras. “Na verdade são meias 3/4. Corto 1,5cm e o círculo fica bem ajustável, sem apertar nas orelhas

Chega a ser confortável”, disse Emiko.

A produção de início era de apenas uma por dia, agora ela chega a fazer até 3 máscaras, tudo a mão. Emiko explica que não está vendendo e produzindo apenas para as amigas, até não comprometer os eu orçamento.

Para ela, fazer as máscara está sendo um passatempo, diante da campanha não saia de casa. “Eu me divirto”, finaliza.

 

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