Clima em 2024: calor recorde afeta saúde e economia
3/01/2025
O Japão registrou em 2024 o ano mais quente desde o início dos registros, com temperaturas médias 1,64°C acima da média histórica. Esse aumento acentuado tem impactado severamente tanto a saúde da população quanto os negócios. O calor extremo, associado ao fenômeno El Niño e ao aquecimento global, afetou especialmente o verão, que foi o mais quente já registrado. O aumento das temperaturas resultou em recordes de insolação e prejudicou setores como agricultura e pesca, com perdas significativas de vegetais e produtos marinhos devido ao calor persistente.
A temperatura recorde também prejudicou a saúde pública, com mais de 1.700 alertas de insolação emitidos em 2024, um aumento substancial em relação ao ano anterior. Além disso, o governo japonês está buscando metas mais ambiciosas de redução de emissões, com planos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 60% até 2035, mas enfrenta críticas por não alinhar as metas com as expectativas globais.
Especialistas alertam que o impacto das mudanças climáticas no Japão deve continuar, com fenômenos como o aquecimento das águas do oceano afetando ecossistemas e meios de subsistência. A temperatura da Baía de Sagami, por exemplo, tem sido anormalmente alta, prejudicando a pesca local. A situação exige medidas urgentes para enfrentar as mudanças climáticas, que se refletem em todos os aspectos da vida no país.